A PJ é uma proposta de religiosidade que sabe dialogar não apenas dentro da própria Igreja (o que por incrível que pareça é o mais difícil!) como também se propõe a um debate de inculturação (vindo de contra-mão, assim, com a aculturação esterilizadora) e o diálogo inter-religioso. Pastoral da Juventude é uma história de resistência e libertação com sua mística fundamentada nas realidades sociais determinadas. Algo que está além das comemorações dos 40 anos de história de atuação e militância se faz presente pelas discussões dentro das delimitações eclesiais que devem ter por pergunta motora qual é o lugar atualmente ocupado pelo jovem dentro do protagonismo da Igreja e qual é o lugar que o jovem pretende estar dentro da Igreja a partir de sua identidade específica que parte da realidade nacional e local? Se entendermos que com certeza a Pastoral da Juventude não morreu dentro do bojo católico/cristão, tampouco podemos afirmar que se desintegrou enquanto o seu "projeto de vida" haja vista que muitos dos mais expressivos são também destaque nos meios políticos e acadêmicos, podendo nos fazer pensar que a identidade da PJ foi absorvida por vários grupos e movimentos contemporâneos se tornando aspectos que se apresentam boa proposta para seu modus operandis. De modo que categoricamente podemos aclamar e proclamar a vivacidade de uma PJ atualmente forte e realmente viva!
Via: Missionários da Diocese de Jales
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