A Igreja Católica decidiu, durante a Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promover um Ano da Paz. Essa decisão importante fundamenta-se na urgência de unir esforços para transformar a realidade e lutar, incansavelmente, na promoção da paz, que é um dom de Deus, entregue aos homens e mulheres de boa vontade pelo Príncipe da Paz, Jesus Cristo, Salvador e Redentor.
Ao investir na promoção do Ano da Paz, a Igreja, a partir de sua tarefa missionária de anunciar Jesus Cristo e seu Reino, empenha-se e busca sensibilizar outros segmentos da sociedade para enfrentar a violência, que atinge de modo arrasador a vida, a dignidade humana e as culturas. Uma fonte de sofrimento que ameaça o futuro da humanidade, com graves consequências para diferentes povos e sociedades.
Trata-se de um percurso longo a ser trilhado, uma dinâmica complexa a ser vivida, para que o coração humano torne-se coração da paz.
A vivência do Ano da Paz, ainda que sem impactantes eventos, é a esperança de que as ações simples e cotidianas, de cada pessoa, podem provocar grandes mudanças, especialmente as culturais, que contribuem para a manutenção da violência.
Essa experiência permitirá a todos, no dia a dia, em diferentes oportunidades, com gestos e ações, contribuir para o novo advento, a paz entre nós.
“Que nós possamos viver como filhas e filhos do Pai Eterno , dispostos e disponíveis a viver a vontade de Deus na nossa vida. Dispostos de verdade a nos converter e a enxergar no nosso irmão, um filho de Deus como eu, como você. Que a gente possa mudar o nosso olhar e aí sim poder promover fraternidade, bondade, mansidão na sua casa e onde quer que você esteja. É assim que os filhos e filhas do Pai Eterno fazem a diferença na sociedade, pois são também promotores da paz.”
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