segunda-feira, maio 14, 2012

Encontro 06/05/12, Mães.


O encontro deste domingo teve início com um momento de interação, cantando e dançando, uma acolhida com a intenção que todos participassem. Houve um breve momento de reflexão, momento íntimo de cada um para parar e pensar sobre todas as mães que existem, inclusive Nossa Senhora Aparecida, a mãe de todos nós. Tantas as coisas pelas quais as mães passam para dar a vida, o amor incondicional, são cuidadosas, e querem o melhor para os filhos. Em círculo, todos os jovens escreveram em papeis o nome das mulheres da sua vida, de mãe, avós, até amigas e principalmente nossa mãe, Nossa Senhora Aparecida.
Com esses nomes foi montado um “tapete”, que no caso foi a ambientação que preparamos para esse dia. Para completar, haviam rosas para serem espalhadas pelo tapete, que acabava por “decorar” aquela corrente de todas as mulheres, principalmente as mães. A passagem de
Lucas 1, 26-38 foi lida, na qual diz sobre o Sim de Maria a Deus, que mesmo sem ver aceitou o filho Jesus e foi discutido ainda sobre o amor de mãe, e se nós correspondemos a esse amor, se nós dizemos Sim a nossas mães. Ao final, deixamos para que a passagem bíblica fosse refletida dentro de nós mesmos. Amor de mãe? É ETERNO.


“Mãe eu quis um tempo pra recomeçar
Pensei que tinha a vida toda pra pensar
Porque era cômodo ficar aqui
Mãe a vida me forçou a aprender
Tudo aquilo que eu ouvia de você
Mas entre os problemas
Acho que ainda sei sorrir
Mãe pra muita coisa eu sei que demorei
E quanto tempo isso faz eu já nem sei
Os anos insistiram em passar
E eu cresci
Foi quando aprendi voar e o mundo
Inteiro quis pegar pra mim
A gente nasce, cresce, casa e sonha em
Ser feliz por isso eu fui buscar no
Mundo tudo o que eu quis
Todas as vezes minha mãe
Que alguém me disse não
Você disse sim pro meu coração
Mãe chegou o meu futuro e eu não tô só
Em pouco tempo alguém vai te chamar de vó
O mundo em nove meses torna a renascer
O tempo implacável vai continuar
Deixando sua marca em nosso olhar
E com meu filho isso também vai acontecer
Te juro que a ele eu vou ensinar
As coisas que aprendi de tanto ouvir você falar.”


O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão, o Mãe.
Que na presença constante me ensinou na pureza do seu coração a vislumbrar caminhos... Mãe.
Dos primeiros passos, das primeiras palavras... Mãe.
Do amor sem dimensão, de cada momento dos atos de cada capitulo de minha vida não ensaiados mas vividos com emoção . Mãe.
Da conversa no quintal, do acalanto do meu sono, aquecendo meu amor , anima meu coração. E cada abraço e beijo levo na lembrança. Mãe.
Fonte de inspiração... Mãe.
A presença de cada passo que o tempo não apaga, por mais longo e escuro que sejes. Haverá sempre um horizonte... Mãe.
Mulher a quem devemos vida que merece o nosso respeito nossa gratidão e nosso afeto.
A Todas as mães!



Por: Izabela Firmino e Stefhani.

quarta-feira, maio 02, 2012

As coisas que aprendi na vida

Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto. 
Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais. 
Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.
Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida
Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.
Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher. Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.
Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.
Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.
Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.

Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.
Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.
Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.
Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.
Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências. Aprendi que ter paciência requer muita prática.
Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.
Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar. Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.
Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.

Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.
Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.

Apenas aprendi...

terça-feira, maio 01, 2012

Cavaleiro do Amor

Um dia, numa praça, um jovem exibia seu coração, o mais bonito daquela cidade. Uma grande multidão se aproximou e admirou aquele coração, pois era perfeito. Não havia nele um único sinal que lhe prejudicasse a beleza. Todos reconheceram que realmente era o coração mais bonito que já haviam visto. O jovem estava vaidoso e o ostentava com crescente orgulho.


De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou: "Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu!"


O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem: batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes. Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas.


A multidão se espantou: "Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito?"
O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo: "O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas!"


"Sim" , disse o velho homem. "O seu tem aparência perfeita mas eu nunca trocaria o meu por ele. As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor. Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exato, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos. 


Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações: esses são os buracos que você vê. Dar amor é arriscar. Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos, lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios. Agora você consegue ver o que é beleza de verdade?"


O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces. Caminhou em direção do velho homem, olhou para o próprio coração e arrancou um pedaço, oferecendo-o com as mãos trêmulas.
O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem. Coube, mas não perfeitamente, já que havia irregulares beiradas.


O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração. Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fôra, já que o amor do velho homem entrara nele.


Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando ...


Como é o seu coração? Quantas marcas de amor que trocamos trazemos em nosso ser? Quantos espaços vazios deixamos em outros corações.

Encontro Meditativo, 29/04/12


O encontro deste domingo (29/04), tratou primeiramente do passado das pessoas, em que cada um escreveu algo que mais marcou o seu passado, refletindo o que você é no presente. Em seguida foram colocados os papeis no fogo, deixando cinzas que nos mostram que o que foi feito não pode ser revertido agora.
Se hoje olharmos pro espelho, não fisicamente, mas o que somos como pessoa, podemos perceber o quanto mudamos, quantas histórias, pessoas, sentimentos, perdas e conquistas pela qual passamos, e que um simples acontecimento ou uma simples pessoa puderam mudar tudo o que você era.

“O tempo voou, nem percebi.
Mas sou o mesmo homem que
um dia você conheceu.

(...)

O espelho me diz que envelheci.

E que mal pode existir
em ter histórias pra contar
dos amigos que aqui fiz?
Quanta coisa se passou...
Ainda estamos juntos aqui.”

Como é o seu coração? Quantas marcas de amor que trocamos trazemos em nosso ser? Quantos espaços vazios deixamos em outros corações?
Cada pessoa tem seus próprios sonhos; uns com sua persistência, conseguem, outros desistem no meio do caminho, outros ainda tentam, porém no caminho encontram pessoas que tentam acabar com esses sonhos. Mas, escute! Nunca diga para ninguém desistir do que quer, todos temos capacidade para conquistar o desejado. Pensem nisso. Em pequenos pedaços de papel cada um escreveu um sonho para o futuro, e com esses papeis montamos um coração, e percebia-se que não era perfeito, era repleto de espaços vazios, e todo deformado, que pelo texto lido, dava-se para notar que na vida, o importante não é ter um coração todo perfeito, mas sim, um coração com marcas, cicatrizes que mostram que você lutou e que dedicou sua vida à algumas pessoas. Dar amor é arriscar!

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração”

“Se não fizermos nossa parte agora, e quisermos fazer amanhã, talvez não dê mais tempo.” E realmente! Ao verem este testemunho - também passado no encontro – comprovarão a frase.




                                                      

                Por: Juliana Arsufi e Lucas Pina.